Nietzsche virou profeta?

Em sua obra o Anticristo, logo em seus primeiros capítulos trata da definição do que é bom e do que é mau. Ao invés de concordar com a bondade segundo Paulo de Tarso, que defende ser longanimidade, caridade, tolerância, Nietzsche afirma que o bom é o exercício do poder, para em seguida conceituar o mal como tudo o que seja a par da fraqueza. Destrincha todo o seu ódio contra Paulo de Tarso e o acusa de ser um dos responsáveis pela morte do Evangelho, já que pregava a Salvação através do Cristo ressurreto.

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Suportando-vos uns aos outros

O amor em Cristo é diferente do Amor do Cristo, pois que o segundo também é louvável, mas o primeiro brota dentro de cada homem e então todas as sombras e todos os pecados são aniquilados.

Um sinal de maturidade para qualquer pessoa adulta é o refinamento de sua capacidade de perdoar. Precisamos trabalhar melhor esta relação, assim colocaremos mais uma vez o perdão como algo mais fácil de se exercer e também na condição de um valor da vida adulta, sinal de segurança, tranquilidade para tratar com questões de prejuízos trazidos a nós pelos outros.

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Fixação Mental

Sabemos que o pensamento é o principal atributo do Espírito. É a partir dele que temos a possibilidade do livre arbítrio e exercermos a nossa vontade. Deus misericordioso, soberanamente Bom e Justo nos concedeu essa condição de vida, mas exigindo de nós o cumprimento das responsabilidades.

Sem nenhum impedimento no campo do pensamento, escolhemos nossos caminhos, determinamos quais os objetos do mundo vamos atribuir certos valores e gradativamente acabamos por criar um campo mental que em sua forma fluídica caracteriza nossas personalidades.

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Sobre a Família

As relações do presente com o passado são de continuidade. As formas mudam, mas as relações de causa e efeito se perpetuam pelo tempo. Toda vez que nos relacionamos com alguém, criam-se instantaneamente laços de afetos, reciprocidade e de compromissos.

No campo do Espírito, estes compromissos são indissolúveis, pois são mantidos pelas Leis da existência dos seres. Diferentemente dos compromissos materiais que podemos “cancelar” se quisermos, os espirituais nós certamente teremos que enfrentar cedo ou tarde.

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A Oração Dominical

O termo Dominical refere-se ao dia da semana domingo, mas também pode fazer alusão às coisas que dizem respeito a Deus (em latim, Dominus). Muitos de nós já conhecemos essa oração e a chamamos de Pai Nosso. Temos compromissos a cumprir no nosso cotidiano, tarefas no lar, responsabilidades para com os filhos e familiares, entretanto, precisamos colocar em primeiro plano nossa relação com o Criador, afinal, antes de tudo o que existe, Ele é a causa primeira.

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O Escudo da Fé

Analisando ainda outra passagem do Novo Testamento, Tiago em sua epístola afirma: “A fé sem obras é morta.” Para esclarecer o teor desta afirmação, cita o exemplo de uma pessoa que ele se refere como um “irmão” e vê claramente sua necessidade de vestimenta e alimentação. Digamos então que diante desta situação, nós simplesmente com muita fé, desejamos que esta pessoa siga seu caminho com Deus, mas nada fazemos para auxiliá-la.

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A Lei de Trabalho

A profissão na atualidade possui sua utilidade imediata de desenvolvimento de habilidades técnicas e também de ganhos financeiros. Porém, outro tipo de trabalho deve-se colocar em primeiro plano. Trata-se da abnegação, a dialética cristã em sua essência pode-se dizer.

Pois que este movimento da consciência produz a materialização do bem. Então, para afirmar o Ser, sendo este Ser outro Ser diferente de mim, pratico minha própria negação.

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Sobre o Amor

O amor de fato há de ser apenas um, contudo, por vezes damos a ele sentidos diversos. Santo Agostinho, por exemplo, em sua obra Confissões, aborda a existência do amor Caritas. Este vernáculo com origem no latim, significa caridade, ou seja, um amor de origem incondicional e que traduz a nossa possibilidade de conexão máxima com Deus. Vejamos o excerto agostiniano a seguir:

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O Sermão da Montanha – Mt 5-7

Este sermão belíssimo nos fala sobre uma espécie de método para alcançarmos a verdadeira felicidade. Não aquela fundada na realização de algo sensível ou material, mas da pura aplicação da lei moral, única e totalmente suficiente para nos dar um sentido na vida além dos breves anos que passamos por aqui.

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