Nós, os Espirituais

Em nosso cotidiano habitamos conscientemente em dois planos existenciais, que aliás possuem uma inegável interconexão, tratam-se da vida física e da vida moral. Diante de nós estão os objetos materiais do mundo, atestados pelos sentidos. Assim, ao vermos, ao tocarmos, ao ouvirmos, podemos dizer eis a coisa. Por outro lado, todas as nossas relações também se estruturam diante de valores morais, que determinam antes de qualquer experiência o certo e o errado, o bem e o mal.
Mas quem determina de fato o conceito puro do que é ético ou não? Onde se encontra a fronteira entre a ação livre e ação moralmente condicionada?

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Nietzsche virou profeta?

Em sua obra o Anticristo, logo em seus primeiros capítulos trata da definição do que é bom e do que é mau. Ao invés de concordar com a bondade segundo Paulo de Tarso, que defende ser longanimidade, caridade, tolerância, Nietzsche afirma que o bom é o exercício do poder, para em seguida conceituar o mal como tudo o que seja a par da fraqueza. Destrincha todo o seu ódio contra Paulo de Tarso e o acusa de ser um dos responsáveis pela morte do Evangelho, já que pregava a Salvação através do Cristo ressurreto.

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Suportando-vos uns aos outros

O amor em Cristo é diferente do Amor do Cristo, pois que o segundo também é louvável, mas o primeiro brota dentro de cada homem e então todas as sombras e todos os pecados são aniquilados.

Um sinal de maturidade para qualquer pessoa adulta é o refinamento de sua capacidade de perdoar. Precisamos trabalhar melhor esta relação, assim colocaremos mais uma vez o perdão como algo mais fácil de se exercer e também na condição de um valor da vida adulta, sinal de segurança, tranquilidade para tratar com questões de prejuízos trazidos a nós pelos outros.

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O Escudo da Fé

Analisando ainda outra passagem do Novo Testamento, Tiago em sua epístola afirma: “A fé sem obras é morta.” Para esclarecer o teor desta afirmação, cita o exemplo de uma pessoa que ele se refere como um “irmão” e vê claramente sua necessidade de vestimenta e alimentação. Digamos então que diante desta situação, nós simplesmente com muita fé, desejamos que esta pessoa siga seu caminho com Deus, mas nada fazemos para auxiliá-la.

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Sobre o Amor

O amor de fato há de ser apenas um, contudo, por vezes damos a ele sentidos diversos. Santo Agostinho, por exemplo, em sua obra Confissões, aborda a existência do amor Caritas. Este vernáculo com origem no latim, significa caridade, ou seja, um amor de origem incondicional e que traduz a nossa possibilidade de conexão máxima com Deus. Vejamos o excerto agostiniano a seguir:

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